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Mercado imobiliário: Caixa também não vai bem

O mercado pode até esboçar uma reação nos próximos meses, mas, neste momento, a coisa não está tão boa para ninguém. Agora, quem sofre com o momento é a Caixa, principal instituição financeira do segmento, seja para construtoras, seja, principalmente, para o comprador.
De acordo com dados do banco, como houve redução no volume de depósitos na poupança - principal fonte de recursos para o setor -, a tendência é que sejam diminuídos os recursos destinados ao financiamento habitacional. No primeiro trimestre deste ano, o crédito habitacional cresceu só 0,3% em comparação ao mesmo período de 2014, mas isso é pouco. Ou seja, este ano, dificilmente a Caixa repetirá os resultados do ano passado.
Mas é possível reverter esse cenário negativo e fazer com que os números sejam melhores ao final do ano. Para que isso ocorra, dois fatores são fundamentais: mais fontes de financiamento e o barateamento dos recursos complementares, que acompanham a alta da taxa de juros básica da economia (Selic). Mesmo assim, a expectativa da instituição é que a carteira de crédito imobiliário cresça entre 12% e 15% neste ano, resultado bem mais tímido que os 25,7% do ano passado.

Em tempo: A Caixa Econômica deu uma notícia muito ruim para o mercado esta semana. A instituição anunciou a redução do teto para financiamentos a imóveis usados. O banco, que detém 70% de todos os financiamentos de imóveis no País, alterou as regras e, a partir de 4 de maio, só será possível financiar 50% da moradia, e não até 80%, como antes, nas operações do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), com recursos na poupança para imóveis de até R$ 750 mil. Já No Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), o percentual cairá de 70% para 40%, Na prática, a mudança vai exigir uma entrada maior dos interessados em imóveis usados.
13/05/2015

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